sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Semed e Fundação Iaripuna exibem desenhos premiados no Curta Amazônia na semana da Criança

Na semana da criança, a secretaria municipal de Educação (Semed), em parceria com a Fundação Cultural Municipal Iaripuna, está promovendo exibições gratuitas de filmes curtas-metragens de animação, no auditório da Biblioteca Municipal Viveiro das Letras. Os desenhos são parte do acervo da Associação Curta Amazônia que participaram do festival de mesmo nome nos últimos dois anos. As exibições seguem até sexta-feira, abertas a crianças estudantes da rede pública e também para comunidade.

Ao todo, estão sendo mostrados 57 curtas, produzidos em 19 estados brasileiros. Da região Norte, apenas o Amazonas está representado no acervo. Alguns dos filmes foram premiados nos festivais Curta Amazônia, como o “Tempestade”, do paulista Alziro Barbosa. O desenho ganhou os prêmios de melhor animação, direção de fotografia e trilha sonora, feita por uma orquestra sinfônica.

De acordo com Carlos Levy, presidente da Associação Curta Amazônia, os filmes têm durações que vão de um a 15 minutos. Durante a exibição na biblioteca, eles são passados de forma ininterrupta, sem intervalos. Nesta terça-feira à tarde, alunos da 6ª série da escola municipal Vicente Rondon, vizinha à biblioteca, foram dispensados da aula para poderem apreciar os curtas. “Os filmes trazem entretenimento de maneira divertida, e com conteúdo educativo, numa maneira simples de se entender. É importante sair um pouco da sala de aula”, salientou a professora de português Luciana Andrade.

Bom humor
Segundo Levy, os temas abordados vão desde o meio ambiente, meios sociais e corrupção, sempre de uma forma engraçada e bem humorada. Segundo ele, nos três anos de existência da associação, esta é a primeira vez que o material é oferecido nas comunidades, fora do espaço do festival. “Na semana que vem estaremos em Nova Mutum e depois disso iremos à Guayará, na Bolívia”, disse.

Mateus Pereira, de 13 anos, gostou do que viu. “É bom, muito bem feito”, elogiou. Já seu colega Fabiano Ferreira, também de 13 anos, apontou que a qualidade do material produzido no Brasil ainda está distante dos desenhos americanos que passam na TV. “Mas valeu a pena conhecer”, disse.

A mostra segue até sexta-feira, nos dois turnos. Inclusive nesta quarta, feriado, a biblioteca abre as portas para duas sessões, pela manhã e à tarde, para crianças e adolescentes da comunidade.

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Fonte: Róbinson Gambôa

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