sexta-feira, 17 de junho de 2011

Lançamento da 3ª edição do Programa Rumos de Educação, Cultura e Arte em RO, com Antonio Nóbrega

A terceira edição do Rumo Educação, Cultura e Arte leva a 17 cidades de todo o Brasil a Aula-Espetáculo Mátria, uma Outra Linha do Tempo Cultural, o músico e dançarino Antônio Nóbrega. O evento que é uma parceria do Itaú Cultural com o SESC Rondônia está marcado para este sábado no Teatro 1 do SESC Esplanada às 20h30. 

A aula-espetáculo trata-se é uma mistura com canções, danças e peças instrumentais entremeadas por considerações sobre uma linha de tempo cultural brasileira de prevalência não européia e de extração popular. Seus conteúdos e significados e seu diálogo com a linha de tempo da cultura ocidental de base européia.

As peças que serão apresentadas vão desde obras da tradição oral (criadas e continuamente recriadas pelo autor-legião ao longo dos séculos) a obras autorais, como sambas de Nelson Cavaquinho e Candeias, canções de Caymmi e do próprio Antonio Nóbrega, peças coreográficas sobre música de Bach, etc.

A aula -espetáculo, tanto em sua forma quanto em seu conteúdo, procura harmonizar o discurso com a performance, o conceito com a emoção. Ou seja o próprio conteúdo da aula-espetáculo se traduz também na maneira como esse conteúdo é apresentado.

Dentro desse contexto, Nóbrega associa esse jogo de polaridades a duas vertentes civilizatórias: uma de tessitura prevalentemente masculina (o discurso, conceito), representada pela tradição ocidental de base européia e de ascendência greco-latina e judaico-cristã e outra de prevalência feminina (o sensível, o emocional) de filiação extra-européia e de maior presença no hemisfério sul. Essas polaridades se exteriorizam tanto através do universo simbólico, dentro do qual está a arte, quanto através das esferas sócio-econômicas. Nesse jogo das polaridades o sistema mundo em que vivemos é predominantemente de tessitura masculina, daí a necessidade, segundo Nóbrega, de levarmos em conta os valores e conteúdos presentes numa outra linha de tempo cultural. onde os valores do princípio feminino são mais operantes. Mas, como ele diz, não se trata de sobrepor o princípio feminino ao masculino, mas sim de buscarmos o equilíbrio entre ambos, incorporando à nossa sociedade contemporânea o melhor das duas tradições em vista de um futuro esperançoso para a humanidade e para o planeta Terra."

Entrada: Franca
(Ingressos distribuídos com uma hora de antecedência 250 lugares)

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Fonte: Sesc/RO

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