terça-feira, 23 de março de 2010

Ciclo de Conferências e Debates discute ciência e tecnologia para Rondônia

A Fundação Oswaldo Cruz em Rondônia (Fiocruz do Noroeste), o Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais (IPEPATRO) e Universidade Federal de Rondônia (UNIR) realizam, nos dias 26 e 29 de março e 16 de abril, o Ciclo de Conferências e Debates “Ciência e Tecnologia para Rondônia e Amazônia”, um dos mais importantes já ocorridos em nossa região. O evento acontecerá no Anfiteatro da UNIRON, no Porto Velho Shopping, e começará sempre a partir das 20h.
As inscrições para o evento são gratuitas, já estão abertas e devem ser feitas no site do IPEPATRO, por meio do preenchimento da ficha de inscrição. Serão emitidos certificados de participação.
O Ciclo de Conferências e Debates trará para Porto Velho, dentre outras autoridades, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), professor Jacob Palis, o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor Carlos Alberto de Aragão Carvalho Filho, e o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), professor Jorge Guimarães.
Segundo o diretor executivo da Fiocruz do Noroeste, professor Rodrigo Guerino Stabeli do Departamento de Medicina da UNIR, o objetivo do Ciclo de Conferências e Debates é divulgar os núcleos de excelência de pesquisa em Rondônia e alertar a comunidade rondoniense para a importância da ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento e o progresso econômico do estado, frente ao novo contexto estratégico do desenvolvimento do Brasil, como, por exemplo, com a construção das hidrelétricas e a abertura da estrada rumo ao Oceano Pacífico.
Neste cenário de grandes empreendimentos, é preciso se questionar qual o papel da ciência e tecnologia para garantir um desenvolvimento sustentável ao estado em todos os campos de desenvolvimento. Além disso, definir setores prioritários para investimentos, identificando inclusive os pontos de estrangulamento considerando sempre as particularidades de Rondônia no cenário Amazônico.
Stabeli explica que a discussão sobre ciência e tecnologia em Rondônia ainda é iniciante. “Rondônia é um dos poucos estados do Brasil que não possui uma fundação de amparo à pesquisa. Apesar disso, desenvolvemos aqui pesquisa de excelência em vários setores ambientais e da saúde, mas não é o suficiente para conhecermos a complexidade dos vários ambientes, econômico, social, político, ecológico e de saúde que é característica da região amazônica”, destaca.
O diretor executivo da Fiocruz do Noroeste defende uma maior intervenção da união para que a ciência seja promovida de forma a não ser negligenciada nos estados considerados periferia científica. “Da forma em que a política de ciência e tecnologia do Brasil está formulada, a partir de contra-partidas bipartites entre estado e federação, entendo que somos negligenciados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia”, diz. “Não existe progresso econômico sem progresso cientifico. Precisamos saber qual papel deve assumir o Estado nesse delicado processo de transição”, conclui.
Também participam da organização do Ciclo de Conferências e Debates “Ciência e Tecnologia para Rondônia e Amazônia” o Centro de Pesquisas em Medicina Tropical (CEMETRON), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Download:
Folder - Ciclo de Conferências e Debates Ciência e Tecnologia para Rondônia e Amazônia

Para mais informações sobre o evento acesse IPEPATRO.

Fonte: UNIR

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