quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sesc Amazônia das Artes apresenta: 'Desutilidades Poéticas" com a Cia Porrada de teatro, dia 28.05.

“Desutilidade Poética” é baseado na obra homônima do escritor Manoel de Barros.

O cenário é composto por coisas velhas, pelo inútil e pela ruína. São latas, trapos, ciscos, lixo e sucata, um lugar abandonado onde acontece uma espécie de adoração e valorização por esses objetos.
Em cena, um grandioso ninho serve para abrigar a poesia do poeta e uma espécie de cozinha, onde o ator prepara uma “maria-isabel” e farofa de banana (comidas típicas da região) e que são saboreadas pelo público no final do espetáculo.
O ator e diretor Maurício Ricardo brinca com os estilos de representação e diz que o espetáculo é feito com muito conteúdo e a forma o torna ágil, alegre e envolvente. No palco, interpreta 18 poemas do escritor e canta 15 canções folclóricas pesquisadas nas regiões de Recife (PE), João Pessoa (PB) e Cuiabá (MT). “Desutilidade poética” subiu ao palco pela primeira vez em junho de 2003, pelo Projeto “Poesia, Versos e Cordas” do Sesc Arsenal, e já participou de congressos, feiras de livros e projeto escola.
O poeta Manoel de Barros é considerado pelos mais exigentes críticos literários do país, um dos maiores poetas da atualidade. Sua poesia ímpar, inventa ações e desestrutura o verbo no delírio de provocar sensações. É o poeta do tudo que fala do nada, sensibilizando o leitor a ver a poesia como desutilidade poética. O poeta não se define, nem se entende, apenas se devora com o gosto de quem tem bom gosto e muito senso de humor, mesmo que muitas coisas pareçam mal humoradas.
A entrada, diferentemente do divulgado no panfleto, serão 3 (três) litros de leite.
.Fonte e imagem: Panfleto de divulgação SESC/RO

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