sexta-feira, 13 de março de 2009

Fotógrafo boliviano e cineasta norte-americano produzem livro e documentário sobre usinas do Madeira e E.F.M.M.

O fotógrafo boliviano Patrício Crooker e o cineasta norte-americano, John Fitzgerald, desembarcaram no final da tarde da última quarta-feira (11) em Porto Velho para fazer a cobertura da vinda do presidente da Republica, Luiz Inácio Lula da Silva, que realizou visitas às usinas de Jirau e Santo Antônio. Porém o interesse dos dois vai mais além do que a cobertura eventual da vinda do presidente à Rondônia, pois eles estão produzindo um documentário e um livro cujos objetivos é fazer um comparativo sobre a história do mega-empreendimento da Estrada de Ferro Madeira Mamoré no século passado com as usinas do rio Madeira, hoje.
O cineasta John Fitzgerald disse para a reportagem do Rondoniaovivo.com que se apaixonou pela história da “Ferrovia do Diabo” quando visitou um museu no estado americano de Utah - localizado na Região dos Estados das Montanhas Rochosas nos Estados Unidos -, pois no local encontrou várias fotografias sobre o histórico empreendimento que criou a cidade de Porto Velho e colocou Rondônia como ponto de referência na história das ferrovias. E de conhecimento da construção das usinas do rio Madeira, John resolveu encarar a aventura e como já havia estado antes na América-Latina, decidiu partir para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde encontrou o fotógrafo Patrício, e depois partiu para a capital rondoniense.
“Ficamos sabendo por acaso que o presidente Lula viria para Rondônia. Ficamos felizes, pois, ficará mais rico o conteúdo do livro e do documentário”, disse Patrício.
Ao ser indagado pela reportagem como a imprensa latino-americana vê o Brasil e principalmente Rondônia, o fotógrafo Crooker, foi direto e disse que muitos turistas da Argentina, Chile, Peru e Bolívia vêm a Rondônia para conhecer a história da “Maria Fumaça”, mas quando chegam aqui ficam decepcionados com a forma com que o patrimônio histórico está sendo tratado.
“Tiramos fotos e filmamos tudo como se encontra atualmente a lendária Estrada de Ferro Madeira Mamoré, para divulgarmos a realidade desse patrimônio”, explanou Patrício.
A dupla embarca de volta para a Bolívia no final da tarde de sexta-feira (13), após concluírem as filmagens na capital, quando devem encerrar os depoimentos com alguns historiadores, antigo funcionários da EFMM, ferroviários, familiares e outras pessoas cujas histórias cruzam, em algum momento, com a Madeira Mamoré.

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Fonte: www.rondoniaovivo.com.br

2 comentários:

  1. É decepcionante ver pessoas de fora chegando a Porto Velho constatando o descaso de nossas autoridades com o patrimônio público e... ainda mais divulgando isso lá fora.Até quando "os que se dizem autoridade" esperarão para valorizar a cultura local?????Haja paciência!!!!!!

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  2. É decepcionante ver pessoas de fora chegando a Porto Velho constatando o descaso de nossas autoridades com o patrimônio público e... ainda mais divulgando isso lá fora.Até quando "os que se dizem autoridade" esperarão para valorizar a cultura local?????Haja paciência!!!!!!

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