No próximo dia 03 de dezembro (quarta-feira), a partir das 19:00 no auditório Paulo Freire, campus da UNIR, em Porto Velho, estará acontecendo o Seminário Internacional A violação dos Direitos no Brasil e na América Latina. O evento terá a participação de Edre Urbano Olalia (Filipinas), Hakan Karakus (Turquia), Elizabeth Brunner (Turquia), Julie Tieleman (Bélgica), Lieve Pepermans (Bélgica), Dundar Gurses (Holanda), Hans Langenberg (Holanda), Ruud Vleugel (Holanda), Patrício Gaynor (Argentina), Raquel Scarlatelli (Brasil) e Julio Moreira (Brasil).
A delegação de advogados de vários países vem ao Brasil para participar no Rio de Janeiro de sua reunião anual e entre as atividades programou sua vinda a Rondônia. A International Fact-Finding and Solidarity Mission (Missão Internacional de Investigação e Solidariedade), prevê no Estado a visita ao presídio Urso Branco, conversa com juízes e advogados, visita em áreas de conflito agrário e o Seminário Internacional.
A IAPL (International Association People's Lawyers/ Associação Internacional de Advogados do Povo) tem sua sede na Holanda. O tema central a ser discutido será a violação dos direitos, particularmente no Brasil e América Latina. Segundo Raquel Scarlatelli, do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, Rondônia têm chamado a atenção de advogados de todo o mundo, por conta “não só pela existência de conflitos agrários, mas pela brutalidade com a que se dá a ação de pistoleiros e policiais em muitas áreas de conflito”.
Ela destaca que a luta do povo por direitos legítimos tem explodido em várias regiões do país, e que por isso o Estado tem acionado aparatos repressivos contra os trabalhadores, principalmente no campo. “Para aumentar a repressão, o Estado e a imprensa vêm orquestrando uma campanha caluniosa de criminalização dos movimentos populares em várias regiões do país”, denuncia.
O evento é realizado pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – DCE/UNIR, Centros Acadêmicos de Direito e de Ciência Sociais e conta com o apoio institucional da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos estudantis (PROCEA/UNIR).
No Rio de Janeiro, na sexta-feira, 5, ocorrerá um debate com os membros da IAPL, sendo que um dos convidados especiais é Nilo Batista, professor titular de Direito Penal da UFRJ e da UERJ e presidente do Instituto Carioca de Criminologia.
O que é a IAPL?
A IAPL é uma federação de advogados do povo, juristas, estudantes de Direito, assessores e trabalhadores da área jurídica, fundada em dezembro de 2000, por 26 membros de 10 países: Afeganistão, Bélgica, Colômbia, Grécia, Índia, México, Nepal, Holanda, Filipinas e Turquia. Novos membros do Brasil e da Inglaterra uniram-se depois à IAPL, enquanto advogados do Canadá, Congo, Cuba, Alemanha e Espanha têm participado como observadores ou convidados. Advogados da Austrália, Bangladesh, Indonésia, Coréia, Estados Unidos uniram-se à IAPL no 3º Congresso realizado em 2006.
A IAPL tem, ao longo dos anos, trabalhado em cooperação com outras organizações internacionais de advogados, em vários assuntos de interesse comum, como a Associação Internacional de Advogados Democráticos (IADL), a Associação Nacional de Advogados (NLG) dos Estados Unidos e a Conferência de Advogados da Ásia e Pacífico (COLAP), entre outras.
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Fonte: UNIR
A delegação de advogados de vários países vem ao Brasil para participar no Rio de Janeiro de sua reunião anual e entre as atividades programou sua vinda a Rondônia. A International Fact-Finding and Solidarity Mission (Missão Internacional de Investigação e Solidariedade), prevê no Estado a visita ao presídio Urso Branco, conversa com juízes e advogados, visita em áreas de conflito agrário e o Seminário Internacional.
A IAPL (International Association People's Lawyers/ Associação Internacional de Advogados do Povo) tem sua sede na Holanda. O tema central a ser discutido será a violação dos direitos, particularmente no Brasil e América Latina. Segundo Raquel Scarlatelli, do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos, Rondônia têm chamado a atenção de advogados de todo o mundo, por conta “não só pela existência de conflitos agrários, mas pela brutalidade com a que se dá a ação de pistoleiros e policiais em muitas áreas de conflito”.
Ela destaca que a luta do povo por direitos legítimos tem explodido em várias regiões do país, e que por isso o Estado tem acionado aparatos repressivos contra os trabalhadores, principalmente no campo. “Para aumentar a repressão, o Estado e a imprensa vêm orquestrando uma campanha caluniosa de criminalização dos movimentos populares em várias regiões do país”, denuncia.
O evento é realizado pelo Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia – DCE/UNIR, Centros Acadêmicos de Direito e de Ciência Sociais e conta com o apoio institucional da Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Assuntos estudantis (PROCEA/UNIR).
No Rio de Janeiro, na sexta-feira, 5, ocorrerá um debate com os membros da IAPL, sendo que um dos convidados especiais é Nilo Batista, professor titular de Direito Penal da UFRJ e da UERJ e presidente do Instituto Carioca de Criminologia.
O que é a IAPL?
A IAPL é uma federação de advogados do povo, juristas, estudantes de Direito, assessores e trabalhadores da área jurídica, fundada em dezembro de 2000, por 26 membros de 10 países: Afeganistão, Bélgica, Colômbia, Grécia, Índia, México, Nepal, Holanda, Filipinas e Turquia. Novos membros do Brasil e da Inglaterra uniram-se depois à IAPL, enquanto advogados do Canadá, Congo, Cuba, Alemanha e Espanha têm participado como observadores ou convidados. Advogados da Austrália, Bangladesh, Indonésia, Coréia, Estados Unidos uniram-se à IAPL no 3º Congresso realizado em 2006.
A IAPL tem, ao longo dos anos, trabalhado em cooperação com outras organizações internacionais de advogados, em vários assuntos de interesse comum, como a Associação Internacional de Advogados Democráticos (IADL), a Associação Nacional de Advogados (NLG) dos Estados Unidos e a Conferência de Advogados da Ásia e Pacífico (COLAP), entre outras.
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