quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Banco do Brasil apresenta mostra Inéditos em Porto Velho, de 02 a 12.10, Sesc Esplanada

O Centro Cultural Banco do Brasil Itinerante celebra 200 anos do Banco do Brasil com mostra de 10 filmes nunca exibidos no circuito comercial da cidade, composta por 10 filmes nunca exibidos no circuito comercial da cidade, que acontece de 02 a 12 de outubro, no Auditório do Sesc Esplanada. A programação faz parte do projeto CCBB Itinerante, que, em comemoração ao bicentenário do BB, leva atividades culturais a todos as regiões do país nas áreas de música, teatro, literatura, fotografia, educação e cinema. A mostra Inéditos em Porto Velho conta com produções européias, sul- americanas e africanas, com valorização da diversidade de temas e origens. Há desde o premiado Abouna, de Mahamat-Saleh Haroun, diretor nascido no Chade, até o drama amoroso-político Bubble, de Eythan Fox, um dos maiores sucessos internacionais do cinema de Israel. Apesar da variedade de estilos e assuntos, predominam as questões contemporâneas, em alguma medida com ressonância política, em histórias sobre exílios, intolerância e acerto de contas com o passado.
Sinopses:
Abouna: de Mahamat-Saleh Haroun (Chade-França-Holanda/02). Dois irmãos fogem de casa e acreditam ter encontrado o pai nas imagens de um rolo de filme achado num cinema onde se abrigam. Com este argumento singelo, o realizador do Chade, detentor de 19 premiações em festivais, fez um clássico do cinema africano. Quinzena dos Realizadores – Festival de Cannes. 10 anos.
Bubble: de Eytan Fox (Israel/05). Dois rapazes gays dividem apartamento com uma garota num bairro boêmio de Tel Aviv conhecido como A Bolha. Mas os três não ficarão imunes aos conflitos entre judeus e palestinos. Irresistível comédia dramática que comprova o bom momento por que passa o cinema israelense. 16 anos.
Helena Meirelles - A Dama da Viola: de Francisco de Paula (Brasil/02). Documentário sobre Helena Meirelles, violeira do Pantanal falecida em 2005, analfabeta e autodidata, que gravou seu primeiro CD aos 67 anos de idade após ter trabalhado como lavadeira e benzedeira e ter tocado em feiras e bordéis. A Dama da Viola domina o filme com seu carisma e notável habilidade para contar “causos”. Livre.
Iluminados pelo Fogo: de Tristan Bauer (Argentina/05). O suicídio de um amigo faz ex-combatente da Guerra das Malvinas mergulhar nas recordações do período. Primeiro filme argentino a abordar diretamente o episódio. Prêmio Goya de Melhor Filme Estrangeiro, Prêmio Especial do Júri – Festival de San Sebástian, Melhor Roteiro – Festival de Havana. 16 anos.
Jacquot de Nantes: de Agnés Varda (França/91). A viúva do diretor Jacques Demy (1931-90) reencena a infância do marido e o despertar de sua paixão pelo cinema na cidade de Nantes. O resultado é uma obra terna e comovente onde um dos atrativos são as recriações de seqüências de filmes de Demy que se tornariam célebres, esplendidamente inseridas na narrativa ficcional. Exibição Hors Concours – Festival de Cannes. 10 anos.
O Pesadelo de Darwin: de Hupert Sauper. (Áustria-Bélgica/04). As conseqüências na economia e no ambiente social no entorno do lago Victoria, Tanzânia, África, depois de intervenções ecológicas. Prêmio César de Melhor Filme Estrangeiro. 16 anos.
Povoado Número Um: de Rabah Aimeur-Zaiméche (Argélia-França/06). Imigrante argelino é extraditado para seu país natal após cinco anos de detenção por tráfico de drogas. Elaborada meditação sobre as contradições de uma nação dividida entre tradição e modernidade. Com seu segundo longa, Zaimèche firma-se com um dos mais sofisticados cineastas de origem magrebina entre os muitos em ação no cinema francês. Prêmio da Juventude – Festival de Cannes. 14 anos.
Transylvania: de Tony Gatlif (França-Romênia/06). Jovem francesa vai até a Romênia em busca do músico cigano que a engravidou. Exemplar do cinema musical, colorido e hipnótico de Tony Gatlif, autor descendente de ciganos. Mostra Competitiva – Festival de Cannes. 16 anos.
Ventos da Liberdade? de Ken Loach (Alemanha-Espanha-França-Itália-Irlanda/06). Visão do nascimento do Exército de Libertação Irlandês nos anos 20 pelos olhos do sempre hábil e competente realizador britânico. Palma de Ouro – Festival de Cannes. 16 anos.
Você e Eu: de Julie Lopez-Curval (França/06). Esperado segundo título da realizadora que ganhou a Câmera de Ouro de 2002, concorrido prêmio que o Festival de Cannes reserva aos iniciantes. Roteirista de fotonovelas inspira-se em sua vida pacata e sentimental para criar as tramas que escreve mas, porém, acrescenta romance e aventura à sua desanimada rotina. Não por acaso, Lopez-Curval é também uma disputada roteirista do atual cinema francês. 14 anos.
Grade de Programação
Dia 2 de outubro, quinta-feira:
18h - Abouna (84)
20h - Bubble (114)
Dia 3 de outubro, sexta-feira:
18h - Helena Meirelles - A Dama da Viola (75)
20h - Iluminados pelo Fogo (100)
Dia 4 de outubro, sábado:
18h - Jacquot de Nantes (118)
20h - O Pesadelo de Darwin (102)
Dia 5 de outubro, domingo:
Não há sessões.
Dia 6 de outubro, segunda-feira:
18h - Povoado Número Um (100)
20h - Transylvania (103)
Dia 7 de outubro, terça-feira:
18h -.Você e Eu (90)
20h - Ventos da Liberdade (127)
Dia 8 de outubro, quarta-feira:
18h - Bubble (114)20h - Abouna (84)
Dia 9 de outubro, quinta-feira:
18h – Iluminados pelo Fogo (100)
20h – Helena Meirelles - A Dama da Viola (75)
Dia 10 de outubro, sexta-feira:
18h – O Pesadelo de Darwin (102)
20h – Jacquot de Nantes (118)
Dia 11 de outubro, sábado:
18h – Transylvania (103)
20h – Povoado Número Um (100)
Dia 12 de outubro, domingo:
18h - Você e Eu (90)
20h - Ventos da Liberdade (127)
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