Dentro de 30 dias os projetos complementares para a
revitalização do prédio onde funcionava a antiga Câmara Municipal de Porto Velho
estarão concluídos. A previsão é do arquiteto Carlos Roberto, da Associação
Cultural Rio Madeira. Nesta quarta-feira, 23, o presidente da Fundação Cultural
Iaripuna, Altair dos Santos Lopes, o “Tatá” e o chefe da Divisão do Patrimônio
Histórico da fundação, Carlos Macedo, “Mado”, estiveram no local para tratar com
o arquiteto sobre o projeto de revitalização.
Na
ocasião, Carlos Roberto apresentou ao presidente da Fundação Iaripuna a planta
que foi doada à associação. O projeto foi elaborado pelo próprio arquiteto.
“Temos uma ligação especial com este prédio por ter vivido minha infância por
aqui. E por esse sentimento e também por ser rondoniense, resolvemos fazer e
doar o projeto para a Associação Rio
Madeira”, disse.
Após a
conclusão dos projetos complementares, como os das redes elétricas e
hidráulicas, o presidente da Fundação Iaripuna disse que será marcada uma
reunião com o prefeito Roberto Sobrinho quando será apresentado a ele o projeto.
“O prefeito tem interesse especial nessa obra, por isso que esse prédio
histórico será revitalizado e devolvido à sociedade portovelhense”, explicou
Tatá.
O
presidente da Fundação Iaripuna adiantou que a intenção é instalar no local o
Museu da Imagem e do Som. Um dos ambientes do prédio será projetado para
funcionar como a Sala da Memória Fotográfica de Porto Velho com o acervo todo
digitalizado. No prédio também serão ambientados outros espaços como a Sala de Projeção e o Salão Café, entre outros. “O
que se pretende com esse projeto, é transformar esse local histórico como uma
referência da memória política e cultural da cidade, pois ele representa muito
para a cultura e a história da cidade, por ter sido uma das primeiras
construções erguidas na capital, daí a sua grande importância para a sociedade
portovelhense”, frisou.
O prédio da ladeira do Comendador, no início do
século XX, era no estilo sobrado para ser a residência da família do comerciante
português João Soares Braga. No dia 13 de maio de 1924, o prédio foi comprado
pelo então superintendente do município (cargo equivalente a prefeito), Joaquim
Augusto Tanajura, para ser a sede do poder executivo. Com juros e reformas, o
sobrado custou cerca de 15 milhões de réis, que era a moeda da época, segundo
relata a historiadora Yeda Borzacov informa no livro “Porto Velho 100 anos de
História”, lançado em 2007.
Seis meses
após o fechamento do negócio, no dia 15 de novembro do mesmo ano, o prédio
tornou-se oficialmente a sede da superintendência de Porto Velho, conforme o
livro assinado por Yeda Borzacov. Abnael Machado também afirma que durante
quatro décadas a prefeitura funcionou no local. Em 1964, mudou-se para o prédio
atual, na Rua Dom Pedro II. Além da Câmara de Vereadores, o edifício também foi
sede do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Corpo de
Bombeiros, Batalhão Feminino da Polícia Militar, estação termoelétrica da
Prefeitura e várias associações.
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Por Joel Elias
Fotos: Quintela
Fotos: Quintela
ah tá,tá...a prefeitura não terminou nem os viadutos...esse daí quem dirá...
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